sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOHN LENNON

Silenciou, com a morte de John Lennon, a voz mais enérgica de uma geração. Mas os jovens, de todas as idades, de todos os lugares e todas as épocas, não a esquecerão. John Lennon traduziu, em música e letra, na sua voz e na sua guitarra, tanto no seu comportamento público quanto no privado, a esperança por um mundo mais livre, mais pacífico e mais belo. Ele foi a aguda consciência crítica, não só dos Beatles, mas de todos, jovens e velhos, homens, mulheres e crianças, do mundo inteiro, que compreenderam e amaram sua música. Negar os preconceitos, ridicularizar a hipocrisia, colocar em questão as instituições, libertar a mente e o corpo, protestar contra a guerra, a fome e a injustiça e, finalmente, acreditar acima de tudo no poder do amor – esses objetivos da arte de Lennon expressam nossos anseios mais corajosos e mais saudáveis, num século de violência e crueldade. A violência e a crueldade existem para serem enfrentadas. E a trajetória, artística e humana, do menino pobre de Liverpool, foi tão intensa quanto profunda.

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